Outra data importante passada e nós, os poetas da regrada escola gótica, nos vemos presos ao tempo de uma esperada data que vai passada. Oh! Que seu corpo, já em pó, receba o tratamento dos vermes. Que sua alma seja aos céus levada, com um beijo de anjo à alvorada e um afago do vento em mil braçadas. Como um nadador que tenta se livrar da onda, em vão, pois a correnteza é forte e não a sua vontade. O seu desejo à vida é posto a prova e perde a claridade no primeiro instante de preguiça e vaidade. Deixai então a água ao teu pulmão inflar e o beijo do mar levar o teu coração.
Oh! Poeta imortal! Oh poeta que no dia 26 de abril, data parecida ao natal, veio a ser enterrado neste Rio, neste rio de poucos poetas... Neste nosso Brasil!
Meu poeta! Meu... Que Deus levou aos céus em 1852 e 140 anos depois, nasce um fã de sua arte, nasce em 1992...
À vós, meu poeta:
“In nihil ab nihil quam cito recidimus”
Todos nós sofremos do mesmo mal: a vida. Todos nós temos uma cura certa: a morte...
Sempre seu, meu bom poeta,
EU
Nenhum comentário:
Postar um comentário