domingo, 19 de dezembro de 2010

Meu dia de hoje!

Meu corpo sente, quebrado, já morto,
Como quando nascia, inda preso no ventre,
Tirado as pressas, nas presas, nos dentes... Lisos...
Do bisturi que o corpo materno feria...

Meu corpo sentia, já que moribundo, mais morto que vivo...
Não sente... Meu corpo sorria numa manhã cansada
Quando para a morte o levei passear... Numa manhã passada
Que o símile da memória recorda, meio opaco, meio inciso...

Minha mente não mente, não pensa, recordo em breves instantes...
Num matiz errático, branco-e-preto, em lapsos de consciência!
E sinto na curva recurva, já que não sinto como vivo, como antes;
Para findar na supressão mais que involuntária da reticência...

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