terça-feira, 7 de dezembro de 2010

À Odisséia

Vejo o verde concatenar com o vermelho
Em toda gama sublime de multiplicidade...
Vejo o livro antigo como um magno aparelho
Que nos transporta além da realidade...

É como uma nau sem vela, sem o mínimo de vento...
Esperando – esperançosamente – por um sopro de vida.
E esta vida é a página por página – já tanto lida...
Que sopra tão forte, quase sem intento...

E o verde são as várias planícies atenienses,
E o vermelho o sangue já bem posto...
Guerra de tróia nas mãos de Aquiles e no gosto
De Agamenon por panem et circenses

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