quinta-feira, 7 de outubro de 2010

No Insano dos meus versos

Na isenção das taxas da vida, sob as causas do dano, sinto-me cada vez mais plano o especulativo da idéia. E, entre a coisa toda e a coisa em parte, sinto do gosto cru a mesma arte da tecnologia... Erguendo então minha cabeça e retirando o velário espesso que me cobre até o pescoço, sinto do sapo o salto – ou do dinossauro, pois sapo o prolongamento traseiro não possui – e o tremular do seu corpo sobre a minha mão.

E assim, por mil outros séculos, vou vivendo na angustia do pouco latim alheio e do vago grego das poucas filosofias... Sabendo das causas da morte o mesmo cheiro doce e, do sêmen da vida, o ovário de todos os problemas...

Mas meu sapo está a coaxar e o podre, belo sabendo ser, continua na atmosfera a pairar, cerrando do toldo das ciências, toda beleza mórbida da política das proezas...

A meus versos, de quem nunca vos amou de verdade...

Pureza

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