Que beleza és esta que em meio-dia viste?
És uma canção em formas animais
Ou um verso de amor que se tornou triste?
Um verso de amor que não existe mais?
Mas tem forma voadora de beleza
E em suas asas falsamente coloridas
Só reconheço a dor da tristeza
E as negras carrancas embrutecidas...
Por que voa tão triste e sozinha?
Porque voa depressa e não caminha?
Aliás, quem és? Qual és teu nome?
És um anjo decaído que se consome?
És um meigo anjo que é forte
Ou és tu, negra borboleta que anuncia a morte?
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