terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vitimas da saudade

Já não te vejo há só um dia
E meu coração pulsa e para
Como versos de arritmia
A um objeto que amara...

Se da saudade foi vitima:
Moraes e companhia,
Sou mais um homem sem estima,
Com forte dor e covardia.

Sou somente uma formiga
Frente à imagem da Sabedoria,
Feita de carne pura e meiga,
Vinda do ventre de Maria...

Mas não é Cristo, o sacro-santo
E sim apenas uma menina,
É ela própria, a Maria, a pequenina
Que me faz dor em longo pranto...

Destes versos que não canto
Sento e espero a Constrição passar,
Mas não me vem o acalanto,
Por alma minha não cansar de amar

UM SOFREDOR

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