Eu relembro, era numa doce e singela
Noite de dezembro, era dia de Natal.
E, velada, pela luz da lua que não vela,
Estava uma canção tão doce e angelical.
Era mesmo, um som que ninguém ouvia,
Que não era vento assoviando na floresta,
Nem no bosque os faunos em sua festa
Pelo jubilo do infante que renascia...
Eram os versos em línguas proclamados,
Mas a lira que tocava era das nuvens
Os símbolos que mais pareciam penugens
De um cantor cantando aos apaixonados...
Não duvido que a divina providência
Tenha mandado um anjo vir cantar
O aniversário do rei da terra e do mar,
O irmão da Sabedoria e da Consciência.
Muito demorou para que conhecesse
O foco que tinha a doce melodia,
Pois era tão ébria a sua cantoria
Que ELE, só se deixaria mostrar a quem merecesse
Era o próprio, dos cantores o mais celestial,
Que tem em sua boca o mais doce mel.
Era o imã do bem que destruía todo o mal,
Era o de voz mais doce! O anjo Israfel...
Atenciosamente!
...
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