Sofro, Senhor, mas por que me assolam,
Das dores que em meio-dia sinto
Dor maior é a que eu minto
Para menos doer aos que me consolam...
Sou parente distante à Sabedoria,
Pois a conheço por um outro nome
E este nome é sacro-santo, é Maria,
Que tanto me apezinha e me consome...
Sou teu amante, ó, Sabedoria...
Sou filosofo apenas para te amar
Se não o fosse, jamais te amaria...
Corvo algum pousa em seu busto
Por mais que diga “Nunca mais” e pare de falar.
Amo-te e é só isso! Desculpe se lhe assusto!
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