quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Outro poema matinal! Este, sem nome...

Sofro, Senhor, mas por que me assolam,

Das dores que em meio-dia sinto

Dor maior é a que eu minto

Para menos doer aos que me consolam...


Sou parente distante à Sabedoria,

Pois a conheço por um outro nome

E este nome é sacro-santo, é Maria,

Que tanto me apezinha e me consome...


Sou teu amante, ó, Sabedoria...

Sou filosofo apenas para te amar

Se não o fosse, jamais te amaria...


Corvo algum pousa em seu busto

Por mais que diga “Nunca mais” e pare de falar.

Amo-te e é só isso! Desculpe se lhe assusto!

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